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Carlos César destaca cooperação permanente entre Portugal e Angola

Carlos César destaca cooperação permanente entre Portugal e Angola

A relação entre Angola e Portugal, e também entre o MPLA e PS, “vive do contacto e da cooperação permanentes, do diálogo, da troca de opiniões, dos esforços para o cumprimento das políticas globais e da comunhão de esforços para o que mais interessa a ambos os países”, afirmou hoje o presidente do PS, Carlos César.

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Carlos César falava no VII Congresso ordinário do MPLA, que decorre até 20 de agosto, em Luanda, onde o PS também se faz representar pela sua secretária-geral adjunta, Ana Catarina Mendes. 

“Sabemos que muito une os nossos dois países e os nossos dois povos, e orgulhamo-nos desta nossa proximidade. Tudo desejamos fazer para a tornar mais efetiva e mais produtiva – é esse o significado maior da nossa presença neste congresso”, sublinhou Carlos César.

Depois de lembrar os milhares de portugueses que vivem em Angola, assim como os muitos milhares de angolanos que vivem em Portugal, o presidente do PS defendeu que “temos todos a obrigação de seguir e aprofundar esta relação fraterna e entusiástica”. 

Por outro lado, Carlos César sublinhou que também no plano económico “as nossas relações devem merecer especial destaque”, defendendo que “as mais recentes dificuldades sentidas por força de fatores internacionais de mercado alertam-nos para um trabalho comum”.

Por isso, frisou, “os nossos dois países não podem deixar de concertar esforços para relançar políticas de reforço das suas economias, aprofundando as suas complementaridades e benefícios comuns. Esse é um objetivo em que o Governo português recentemente empossado está sinceramente empenhado”. 

Carlos César salientou ainda que, “enquanto Presidente do Partido Socialista, não posso deixar de sublinhar o grande empenho que os nossos dois partidos têm colocado no fortalecimento das nossas relações de cooperação”, lembrando que “o Movimento Popular para a Libertação de Angola e o Partido Socialista têm trilhado um caminho comum, um continuado diálogo político e uma colaboração concreta em áreas estratégicas de interesse mútuo, incluindo no âmbito da nossa família política no seio da Internacional Socialista. Estou convencido que esse caminho de proximidade será cada vez mais produtivo”.

No atual panorama político internacional, referiu, “acreditamos cada vez mais na importância de reforçar a cooperação com os países de língua oficial portuguesa, quer através do fortalecimento das relações bilaterais entre países, quer através da consolidação e do reforço do papel da Comunidade de Países de Língua Portuguesa”.

Eleição de Guterres será vitória da Lusofonia

A finalizar a sua intervenção, Carlos César destacou “a importância de Angola no apoio inequívoco à candidatura de António Guterres a secretário-geral das Nações Unidas”, acrescentando que a eleição do antigo primeiro-ministro português “será uma vitória da Lusofonia, mas também de valores que partilhamos e que se destinam à materialização de um Mundo mais justo. Ter um secretário-geral da ONU que, para além da sua dimensão reconhecida, é um profundo conhecedor das realidades, da emergência e da importância do continente africano é, sem dúvida, um património de intervenção futura a salvaguardar. Um património de todos nós”.