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Carlos César defende prioridade no combate às desigualdades

Carlos César defende prioridade no combate às desigualdades

O líder parlamentar do PS, Carlos César, apontou o combate às desigualdades como uma prioridade do regime democrático, considerando que estas não são apenas salariais e estendem-se aos fatores de acesso ao desenvolvimento tecnológico e organização do trabalho.

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Carlos César defende prioridade no combate às desigualdades

“O 25 de Abril trouxe, como o senhor Presidente da República bem mencionou, uma nova dimensão a Portugal”, afirmou o presidente do PS, depois das comemorações do 43º aniversário do 25 de Abril, na Assembleia da República, corroborando a ideia de que “é nesse convívio universal que Portugal se deve afirmar e beneficiar”.

“Os portugueses sentem uma grande confiança, nós atingimos índices de confiança dos consumidores que não tínhamos há mais de uma década, e não faltarão ocasiões para essa confiança ser evidenciada e reforçada pelos observadores internacionais”, afirmou, sublinhando os indicadores económicos e sociais que confirmam a transição de um período de depressão e degradação social para a recuperação do investimento público e privado. 

Contudo, para o presidente do PS, “há ainda muitos aspetos que corroem o sentido original da revolução de 25 de Abril”, como “questões que têm a ver com a corrupção, com a opacidade de administrações nos processos decisórios e com a confusão entre poder económico e poderes decisórios a diversos níveis”. “Tudo isso deve ser combatido e sobre essas matérias tem de existir um escrutínio constante”, defendeu. 

“É importante que os portugueses tenham consciência de que a democracia que adquirimos e os direitos de que usufruímos são instrumentos fundamentais para controlar o poder político e para fazer com que estejamos todos mais atentos às desigualdades, que não são apenas desigualdades económicas, mas também no plano social e das acessibilidades”, advertiu Carlos César.

Neste contexto, o líder parlamentar do PS considerou que os portugueses estão confrontados “com fatores que têm a ver com o desenvolvimento tecnológico e com a automação”, bem como “com as perspetivas de mudança na organização do trabalho”, defendendo que é preciso combater “défices” em áreas como a educação, ou ao nível da preparação dos cidadãos para a sua integração profissional e económica”.