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Captação de investimento atingiu recorde de 1.200 milhões em 2018

Captação de investimento atingiu recorde de 1.200 milhões em 2018

O ano que agora terminou foi o “mais fértil” em captação de investimento direto estrangeiro em Portugal desde a formação da AICEP, garantiu ontem em Belém o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, na cerimónia de cumprimentos de Ano Novo ao Presidente da República.

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Captação de investimento atingiu recorde de 1.200 milhões em 2018

O ministro Augusto Santos Silva, na sua intervenção na cerimónia de apresentação de cumprimentos de Ano Novo ao Presidente da República dos chefes de missão, embaixadores e cônsules-gerais de Portugal acreditados junto de vários Estados e organizações internacionais, enalteceu os “vastos e significativos” resultados alcançados pela diplomacia portuguesa ao longo do ano passado, designadamente, como salientou, na captação de investimento estrangeiro para Portugal, tendo conseguido trazer para o país mais de 1.200 milhões de euros ao longo de 2018.

Nunca desde a formação da AICEP, a agência portuguesa vocacionada para o investimento e para o comércio externo, em 30 de outubro de 2002, que tanto investimento direto estrangeiro tinha afluído ao país como em 2018, um ano em que também as exportações nacionais, como acrescentou Santos Silva, representaram igualmente um peso que nunca antes tinham alcançado no produto, cerca de 43%, com a “perspetiva de que vão continuar a aumentar”.

Para o titular da pasta dos Negócios Estrangeiros, a melhor maneira de assegurar que Portugal vai manter e porventura aumentar a captação de mais e melhor investimento direto estrangeiro, no ano que agora se inicia, é olhar para o trabalho sério que executou durante o ano transato, ultrapassando, se possível, o valor conseguido em 2018.

Êxitos da diplomacia portuguesa

O governante socialista lembrou ainda outros êxitos, entretanto já alcançados pela diplomacia portuguesa, dando os exemplos da recente eleição de António Vitorino para a liderança da Organização Internacional das Migrações, a escolha do ministro das Finanças, Mário Centeno, para a chefia do Eurogrupo ou, ainda, das “importantíssimas visitas” do Presidente de Angola, João Lourenço, a Portugal e do primeiro-ministro português, António Costa, a Luanda.

Santos Silva destacou, por fim, o papel de Portugal “como pivô” no xadrez da “ordem europeia e da ordem internacional”, mostrando-se orgulhoso pela “excelência” do trabalho desenvolvido, garantindo que 2019 será um ano de ainda mais “empenhamento” e de continuação da procura de novos sucessos e de novos êxitos para a diplomacia nacional.

Teve ainda ocasião de atribuir os sucessos alcançados pela diplomacia portuguesa à “total articulação e à perfeita sintonia” que existiu entre o Presidente da República e o Governo, uma sintonia que na opinião do ministro dos Negócios Estrangeiros “deu à política externa nacional uma coerência e uma força absolutamente impressionante”.