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Autonomia dos Açores é fator de desenvolvimento para Portugal

Autonomia dos Açores é fator de desenvolvimento para Portugal

O líder parlamentar do PS, Carlos César, reafirmou a solidariedade nacional ao arquipélago dos Açores, destacando “o momento muito realizador” no atual relacionamento entre os Governos da República e Regional. No âmbito das jornadas parlamentares do PS, que decorrem na região, Carlos César defendeu que a autonomia dos Açores é um fator de desenvolvimento e de progresso para Portugal e sublinhou também o papel fundamental da integração europeia.

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Autonomia dos Açores é fator de desenvolvimento para Portugal

Falando em Ponta Delgada, onde manteve uma audiência com o presidente do Governo Regional, Carlos César afirmou não ter dúvidas de que, sem a integração europeia, o desenvolvimento da região “teria certamente sido outro”, defendendo a “qualidade com que os fundos comunitários foram aplicados nos Açores ao longo das últimas décadas”.

Garantindo “total solidariedade” nacional ao arquipélago dos Açores e ao Governo regional liderado por Vasco Cordeiro, o presidente do PS e líder parlamentar socialista na Assembleia da República, depois de frisar o “atual momento muito realizador entre os governos da República e regional”, destacou a total “disponibilidade” e apoio à região no próximo Orçamento de Estado, “a exemplo do que já sucedeu em 2016”, de forma a “continuarmos a defender com vigor aquilo que entendemos que é justo que os Açores possam dispor no plano nacional”.

Carlos César destacou ainda a boa governação que o Executivo regional, liderado por Vasco Cordeiro, tem desenvolvido na Região Autónoma dos Açores em prol do progresso económico e do bem-estar social, resultados que para o líder parlamentar socialista também se devem ao “bom desempenho do Governo da República”.

Segundo Carlos César, que foi presidente do Governo Regional dos Açores, entre 1996 e 2012, a região” até podia ter apoios do Governo da República, das instituições europeias ou mesmo beneficiar de fundos especialmente criados para os Açores”, mas se a região não pudesse beneficiar da “boa governação do atual Governo da República e dos anteriores governos regionais”, os resultados, ao contrário do que hoje sucede, “seriam dificilmente positivos”.

Para o presidente do PS, os temas escolhidos para estas jornadas parlamentares dos socialistas assumem um caráter iminentemente atual, uma vez que temáticas como a agricultura, economia do mar, pescas, turismo e questões europeias, são assuntos que, nas últimas décadas, estão “muito ligados ao progresso dos Açores”.

Um progresso que, segundo Carlos César, encontra fundamentos sobretudo na existência de “um regime de governo próprio” e nos resultados da integração de Portugal na União Europeia e da solidariedade “que daí adveio”, apesar das “intermitências”, mas que hoje encontra na cooperação entre os governos regional e da República um “momento muito realizador”.

Relação de excelência

Para Vasco Cordeiro uma das “grandes vantagens” na excelente relação que o Governo Regional dos Açores tem com o grupo parlamentar do PS na Assembleia da República é dada por uma particular atenção que os deputados do PS têm em relação à realidade açoriana, o que permite, na maior parte dos casos, como salientou, que não se perca tempo com “determinados pedidos específicos”, uma vez que o acompanhamento que fazem da vida açoriana lhes permite detetar de imediato quais os desafios com que a região se confronta.

Para o presidente do Governo Regional, o encontro que teve com Carlos César antes dos trabalhos das jornadas parlamentares permitiu “passar em revista o ponto da situação de um conjunto de aspetos” nos quais o grupo parlamentar do PS na Assembleia da República “tem tido um papel essencial e de grande relevância para a região”.