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Aumento do investimento potencia crescimento da economia

Aumento do investimento potencia crescimento da economia

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou ontem que o Produto Interno Bruto (PIB) português registou um aumento de 1,8% no primeiro trimestre do ano, face ao mesmo período de 2018, e situou-se 1,7% acima do trimestre anterior, e 0,5% em cadeia. O peso da procura interna para este crescimento aumentou, “refletindo uma aceleração significativa do investimento”, refere o INE.

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Aumento do investimento potencia crescimento da economia

Por seu lado, o Eurostat estimou, também ontem, que a economia da zona euro cresceu 1,2% e que a economia da União Europeia aumentou 1,5% no primeiro trimestre do ano em termos homólogos, mantendo o ritmo do trimestre anterior.

Numa reação a estes indicadores, o primeiro-ministro, António Costa, sublinhou que o “grande aumento de investimento” permitiu à economia portuguesa acelerar e continuar a crescer acima da Europa.

“Foi, aliás, o grande aumento do investimento no primeiro trimestre deste ano que, ao contrário de várias previsões económicas, (…) permitiu ao INE hoje revelar que a economia portuguesa acelerou, voltando a crescer acima da média da zona euro e acima da média da União Europeia”, destacou o líder do Governo.

“E o que permitiu a economia portuguesa acelerar é o investimento que as empresas estão a fazer”, acrescentou António Costa.

As declarações do líder socialista foram proferidas esta quarta-feira, dia 15, durante a apresentação da estratégia global de sustentabilidade do Grupo Nabeiro – Delta Cafés, que teve lugar na Estufa Fria, em Lisboa.

No seu discurso, António Costa salientou a capacidade exportadora do tecido empresarial e produtivo português e o aumento da confiança nacional.

“Felizmente, a Delta não está só neste país, há outras empresas que também acreditam e confiam no futuro e estão a investir”, pois, segundo o chefe do Executivo, “se há condição essencial para que as empresas possam continuar a investir é continuar a ter confiança no presente e boas perspetivas de confiança no futuro”.

“Temos muito boas razões para ter confiança”, garantiu António Costa.