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Arco Ribeirinho do Tejo integra motor de desenvolvimento da Península de Setúbal

Arco Ribeirinho do Tejo integra motor de desenvolvimento da Península de Setúbal

O primeiro-ministro visitou hoje o município do Barreiro onde defendeu que o arco ribeirinho na margem sul do rio Tejo deve ser objeto de uma reabilitação, não só do ponto de vista económico, como ambiental.

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Pensar adiante | Mundo

Durante uma visita que hoje efetuou ao concelho do Barreiro, o primeiro-ministro defendeu que o chamado arco ribeirinho do sul do rio Tejo, que compreende os municípios do Barreiro, Seixal e Almada, deve ser objeto de uma ação integrada de recuperação e de reabilitação económica e ambiental, para que estes municípios se possam assumir como parte importante de “um novo motor de desenvolvimento da Península de Setúbal”.

Segundo António Costa, que falava aos jornalistas após uma reunião de trabalho com os autarcas destes três municípios, respetivamente, Carlos Humberto de Carvalho, do Barreiro, Joaquim Santos, do Seixal e Joaquim Judas presidente da Câmara Municipal de Almada, todos eleitos pela CDU, reunião onde participaram também o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes e a titular da pasta do Mar, Ana Paula Vitorino, o trabalho que há a fazer “para reabilitar todo este anel do Tejo”, que constitui o seu arco ribeirinho, é não só fundamental, como é urgente, tendo em vista que os municípios que integram a Península de Setúbal são dos que “mais têm divergido da média da União Europeia”, mas cujo desenvolvimento se afigura, na sua perspetiva, “essencial para o país”.

António Costa fez ainda questão de recordar o peso e a importância económica que estes três municípios representaram, não só para a região, mas para o conjunto da economia nacional, durante as décadas de 60 e 70 do século passado, onde predominavam “grandes unidades industriais”, lamentando que os terrenos onde essas empresas se situavam estejam hoje votados ao mais completo abandono e, parte deles, como referiu, contaminados.

A valorização destes quase 900 hectares, entre as zonas da Quimiparque, no Barreiro, a antiga siderurgia do Seixal e a Margueira, em Almada, representa, na opinião do primeiro-ministro, mais uma oportunidade de desenvolvimento que o país não pode desbaratar, apelando por isso ao trabalho conjunto entre o Estado e as autarquias, ponto essencial, como aludiu, para que esta região possa voltar a ser de novo o “motor de desenvolvimento da Península de Setúbal”.