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Apoiar já recebeu 36 mil candidaturas no valor de 358 milhões de euros

Apoiar já recebeu 36 mil candidaturas no valor de 358 milhões de euros

O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, revelou no Parlamento que o programa Apoiar já recebeu mais de 36 mil candidaturas e pagou 98 milhões de euros.

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Apoiar já recebeu 36 mil candidaturas no valor de 358 milhões de euros

O programa de apoio à micro, pequenas e médias empresas, ’Apoiar.pt’, recebeu mais de “36 mil candidaturas, num conjunto de 358 milhões de euros de incentivos”, sendo que já foram pagos 98 milhões de euros, revelou, na passada sexta-feira, o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, durante a audição na Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia da doença Covid-19 e do processo de recuperação económica e social.

Siza Vieira informou os deputados que 6% das empresas apoiadas são do setor da cultura, as quais contam com apoios na ordem de 16,8 milhões de euros.

O ministro lembrou que além do reforço para 900 milhões de euros, o Governo alargou o universo de empresas que podem candidatar-se ao programa e flexibilizou as condições de acesso, nomeadamente em termos da exigência de as empresas possuírem capitais próprios positivos e da inexistência de dívidas ao Estado.

Relativamente aos valores dos apoios, o ministro esclareceu que são contabilizados vários tipos de financiamentos ou diferimento de pagamentos ao Estado, revelando que através da aceleração de pagamentos às empresas dos fundos europeus e do diferimento de obrigações das empresas foram colocados 600 milhões de euros nas sociedades.

O ministro de Estado disse que, no âmbito do mecanismo de apoio à retoma progressiva, foram pagos, até ao dia 16 de dezembro, 135 milhões de euros, sendo que, segundo a estimativa do governante, no primeiro semestre de 2021 vão ser pagos 355 milhões de euros, a fundo perdido, por via através deste mecanismo e do instrumento simplificado direcionado para microempresas.

Pedro Siza Vieira referiu-se, ainda, às moratórias bancárias, as quais que foram prolongadas até setembro de 2021, afirmando que “se não houvesse moratórias a preocupação seria muito maior”, acrescentando a sua convicção de que “a maior parte das empresas, em setembro ou outubro do próximo ano, vão ser capazes de retomar o serviço da dívida”.