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António Guterres tem provado ser o melhor candidato num processo que deve manter a transparência

António Guterres tem provado ser o melhor candidato num processo que deve manter a transparência

Em Bratislava, onde se encontra para a cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia, António Costa mostrou-se convicto que o ex-primeiro-ministro português António Guterres reúne as melhores condições para poder vir a ocupar o alto cargo de líder das Nações Unidas.

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“Nem me passa pela cabeça que haja alguma manobra de última hora na eleição do futuro secretário-geral das Nações Unidas”, disse o primeiro-ministro aos jornalistas na capital da Eslováquia, defendendo que o processo tem sido até agora “transparente” assegurando que António Guterres é o melhor a mais bem preparado candidato ao lugar.

Congratulando-se com o facto de o processo de escolha para secretário-geral da ONU, “pela primeira vez”, estar a decorrer de forma transparente e aberta, com os diferentes candidatos, como lembrou, a terem que se submeter a audições públicas e a confrontarem-se num debate televisivo, cenário que para o primeiro-ministro faz desta escolha “não um jogo de bastidores ou de simples manobras diplomáticas”, mas uma campanha em que os diferentes candidatos têm vindo a dizer ao mundo o que propõem.

Para António Costa, era “matar este processo” se entretanto houvesse agora alguma manobra de última hora com o aparecimento “inopinado” de uma candidatura não apresentada devidamente e não submetida ao debate público, referindo-se o primeiro-ministro português à eventual entrada em cena da vice-presidente da Comissão Europeia, a búlgara Kristalina Georgieva.

Depois de lembrar que em quatro votações consecutivas, os membros do Conselho de Segurança foram claros no apoio que deram a António Guterres, o primeiro-ministro confirmou o que outros membros do seu Governo têm vindo a garantir e que Lisboa não tem deixado de abordar a questão nas diversas instâncias europeias e noutros fóruns internacionais, desejando que as Nações Unidas possam rapidamente concluir este processo, garantindo que António Guterres reúne um “grande consenso e praticamente nenhuma oposição relevante”.