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António Costa reuniu-se hoje com BE e PCP para encontrar consensos

António Costa reuniu-se hoje com BE e PCP para encontrar consensos

O primeiro-ministro, António Costa, reservou parte do dia de hoje, sexta-feira, para receber, na residência oficial de São Bento, em reuniões separadas, o BE e o PCP, encontros que, a exemplo dos já anteriormente realizados, se destinaram a aprofundar estratégias comuns tendo em vista a aprovação do Orçamento do Estado para 2020.

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António Costa reuniu-se hoje com BE e PCP para encontrar consensos

Esta é a terceira vez, desde o mês de novembro, que o chefe do Governo se reúne com os líderes dos partidos à esquerda do PS, encontros que já produziram a ratificação do envio à Comissão Europeia de uma carta sobre a redução do IVA da eletricidade ou acordos sobre matérias relacionadas com as pensões mais baixas e com o complemento solidário para idosos, referindo o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, a este propósito, que o diálogo tem vindo a decorrer dentro das expetativas, garantindo que o Governo tem toda a “disponibilidade para continuar a conversar até se chegar a um entendimento”.

A proposta do Governo do Orçamento do Estado para 2020 foi entregue na Assembleia da República no passado dia 16 de dezembro, estando a discussão na generalidade agendada em plenário para a próxima quinta-feira, dia 9 de janeiro, sendo votado no dia seguinte, sexta-feira, para de seguida baixar à discussão na especialidade.

Segundo Duarte Cordeiro, a proposta de OE do Governo para o próximo ano resulta em grande medida, como frisou, das várias conversas entretanto tidas entre o Governo e os partidos à esquerda do PS, durante as quais, como salientou, os partidos puderam estabelecer os seus próprios “objetivos políticos e prioridades”, reafirmando o governante que o Executivo continua a mostrar “total disponibilidade” para que haja “aprofundamento na especialidade” em algumas matérias.

Recorde-se que o primeiro-ministro sustentou recentemente, à margem de uma visita oficial à Grécia, não encontrar “nenhuma razão” plausível para que as forças políticas, que aprovaram os quatro últimos orçamentos que o Governo apresentou, não sancionem também a proposta de OE para 2020, tendo na altura António Costa lembrado que, tal como os anteriores, também a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano não apresenta “nenhum retrocesso”, havendo, pelo contrário, a “consolidação de todas as medidas adotadas” e a continuidade “das boas políticas orçamentais iniciadas em 2016”.