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António Costa recomenda “serenidade”, “prevenção” e confiança no sistema de saúde

António Costa recomenda “serenidade”, “prevenção” e confiança no sistema de saúde

O primeiro-ministro, António Costa, recomendou hoje “calma e serenidade” depois de terem sido confirmados dois casos de coronavírus em Portugal e assegurou que tem “confiança no sistema de saúde”.

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António Costa recomenda “serenidade”, “prevenção” e confiança no sistema de saúde

António Costa, que sublinhou que tem “confiança no sistema de saúde e em todos os seus profissionais, que seguramente estarão à altura de enfrentar esta situação”, alertou para a importância de serem seguidas as recomendações das autoridades e da linha Saúde24.

O chefe do Executivo, que participava na apresentação do novo programa de ação ‘Justiça + Próxima”, em Lisboa, insistiu na necessidade de todos ajudarem a “prevenir os contágios”, mesmo “de forma inconsciente”.

O internamento dos dois homens infetados com o covid-19, em dois hospitais do Porto, decorreu conforme previsto, garantiu o primeiro-ministro, que reforçou o apelo à “calma e serenidade” e desejou as melhoras aos doentes.

“A principal recomendação que faço é que cada pessoa que tenha tido contacto com alguém que esteja contaminado ou que venha a saber que está contaminado esteja particularmente atento aos sintomas que tem e, em caso de sintomas, recorrer à linha Saúde24. E a partir daí seguir as instruções que os médicos darão para a forma de encaminhar o tratamento das situações”, referiu.

António Costa avisou depois que quem tiver sintomas não pode ir “a correr” para os centros de saúde ou hospitais, já que nesses locais poderá acontecer um maior contágio.

Governo avalia impacto económico do coronavírus

Já o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, vai reunir-se hoje com associações empresariais para fazer uma avaliação do impacto económico do covid-19, revelou o primeiro-ministro.

O ministro da Economia “está a reunir com as associações empresariais para detetar, em concreto, quebras em algumas cadeias de fornecimento, designadamente na área industrial, para componentes com origem na China”, onde a doença parou fábricas e “está interrompido o fluxo de fornecimento de peças”, explicou.

António Costa admitiu que “isso obviamente tem consequências” e garantiu que o Governo vai verificar outras quebras.

O chefe do Governo informou depois que o ministro das Finanças e presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, vai reunir-se a meio desta semana com os ministros da área económica para uma “avaliação global” do que está a ser feito “à escala europeia sobre os impactos que pode ter nessas economias”, havendo “medidas concretas” que se podem adotar.