home

António Costa quer empresas portuguesas a exportarem mais para a América Latina

António Costa quer empresas portuguesas a exportarem mais para a América Latina

O primeiro-ministro apelou ontem, no México, às empresas portuguesas para que melhorem as suas relações comerciais e económicas não só com este país da América Central, mas com todos os outros países da América Latina.

Notícia publicada por:

António Costa quer empresas portuguesas a exportarem mais para a América Latina

Para António Costa, que falava aos jornalistas na capital mexicana, é primordial e absolutamente decisivo que Portugal dê passos sólidos na consolidação das suas relações económicas com o México, salientando que o convite que recebeu para estar presente na tomada de posse do novo Presidente mexicano “é um sinal claro do bom relacionamento que já existe entre os dois países” e da presença económica importante que Portugal tem no país, apesar do caminho que ainda falta percorrer.

Neste sentido, o primeiro-ministro aproveitou ainda a ocasião para apelar às empresas portuguesas para que estreitem as suas relações económicas não só com o México, que António Costa considerou como um país estratégico para o crescimento das exportações nacionais, mas que “voltem também as suas baterias” para outros países da América Latina, dando o exemplo de Cuba, país para o qual, na sua opinião, “vale a pena as empresas portuguesas olharem com atenção”.

António Costa acrescentou que as empresas portuguesas têm toda a vantagem em olharem com redobrada atenção para o que hoje se passa económica e socialmente em Cuba, afirmando que este país atravessa um processo claro de mudança, de abertura política e de estímulo ao investimento.

Já quanto ao novo Presidente mexicano, Andrés Manuel Lopez Obrador, o primeiro-ministro português manifestou grande satisfação pela eleição de “um amigo de longa data”, lembrando que representa “uma viragem histórica do México à esquerda”, tendo ainda elogiado o seu discurso em defesa de causas e de lutas, designadamente na luta contra a corrupção e o velho sistema oligárquico do país, e lembrando tratar-se de um “parceiro estratégico incontornável” para Portugal.