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António Costa felicita aprovação da primeira vacina contra a Covid-19

António Costa felicita aprovação da primeira vacina contra a Covid-19

“Hoje é um dia de grande alegria e de esperança para todos os europeus”, defendeu o primeiro-ministro, saudando a aprovação pela Agência Europeia do Medicamento da primeira vacina contra a Covid-19.

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António Costa felicita aprovação da primeira vacina contra a Covid-19

Reagindo na sua conta pessoal na rede social Twitter à aprovação pela entidade europeia do medicamento da primeira vacina contra a Covid-19, que “combaterá a propagação do novo coronavírus no espeço europeu”,

o primeiro-ministro, mostrando grande satisfação por aquilo que poderá ser, como deixou antever, o princípio do fim da pandemia, não evitou, contudo, em advertir para a necessidade de se “continuar a manter todos os cuidados sanitários”, lembrando que o surgimento desta vacina representa não só uma grande “conquista da ciência”, como igualmente um “grande momento de confiança para todos nós”.

António Costa teve ainda ocasião para elogiar o trabalho de “todos os investigadores” que a nível global têm trabalhado para atingir este objetivo, mostrando satisfação por a Comissão Europeia ter autorizado a colocação no mercado da vacina desenvolvida pela farmacêutica Pfizer em parceria com a BioNTech, “apenas poucas horas após a Agência Europeia do Medicamento ter dado o seu parecer científico favorável”.

Prioridade na vacinação

A ministra da Saúde, Marta Temido, revelou ontem, no final de uma reunião de trabalho sobre o Plano de Vacinação, em que estiveram presentes, para além do primeiro-ministro, que participou por videoconferência, vários ministros e representantes da ‘task force’ do plano, que os profissionais de saúde de cinco centros hospitalares universitários do Porto, São João, Coimbra, Lisboa Norte e Lisboa Central, vão os primeiros a serem vacinados contra a Covid-19.

Uma escolha que, segundo a ministra da Saúde, obedece ao critério de serem estas as cinco estruturas representativas do que é a “rede de referenciação hospitalar do Serviço Nacional de Saúde”, mas também por se tratar de instituições comummente “designadas de fim de linha”.

De acordo com Marta Temido, estas instituições são assim designadas porque representam a primeira linha de apoio não só para os portugueses, mas também de ajuda “às demais unidades de saúde”, facto que obriga, como salientou, que estas unidades sejam “preservadas na sua capacidade de resposta”.

Quanto ao momento da vacinação dos profissionais de saúde destes cinco centros hospitalares, a governante indicou que começará já no dia 27 de dezembro, “apenas um dia depois da chegada das vacinas”, prolongando-se pelos dias seguintes e pela primeira semana de janeiro. Uma segunda fase, como assinalou Marta Temido, será o tempo escolhido para alargar a vacinação a outros estabelecimentos hospitalares e a unidades do Serviço Nacional de Saúde, dando aqui especial prioridade, como salientou, “às estruturas residenciais para pessoas institucionalizadas”, lembrando a governante que os profissionais de saúde que estão selecionados para a primeira fase da vacinação, em janeiro, “são os que estão diretamente envolvidos na prestação de cuidados a doentes”.

Marta Temido lembrou ainda que o calendário de vacinação para o mês de janeiro ainda está numa “fase de aperfeiçoamento”, recordando a propósito que há um conjunto de operações que ainda vão passar por uma “definição das próprias instituições”, cabendo-lhes designar quais os profissionais que entram nos “subcritérios de grupos de profissionais de saúde” para serem vacinados.

O que já se sabe, ainda segundo a governante, é que tem havido uma reação muito positiva por parte dos profissionais de saúde, o que faz encarar, “com grande expectativa”, ainda na opinião de Marta Temido, a adesão dos profissionais de saúde ao programa de vacinação.

Lembrando que as primeiras vacinas contra a Covid-19 “deverão chegar a Portugal no dia 26 de dezembro”, a ministra referiu que tudo aponta para que, até abril, estejam já vacinadas “950 mil pessoas”, um número que foi também corroborado pelo coordenador da ‘task force’ do Plano de Vacinação, Francisco Ramos, que a este propósito lembrou que o “calendário provisório de entrega de vacina da Pfizer”, aponta para que ainda neste mês de dezembro Portugal receba 9.750 doses, “em janeiro 303.225, em fevereiro 429 mil e em março mais 487.500 doses”.