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António Costa elogia capacidade de inovação do distrito de Setúbal

António Costa elogia capacidade de inovação do distrito de Setúbal

O distrito de Setúbal tem mostrado um enorme “dinamismo e uma grande capacidade de inovação”, considerou o primeiro-ministro, numa visita que ontem efetuou a uma empresa e dois estabelecimentos de ensino superior do distrito.

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António Costa elogia capacidade de inovação do distrito de Setúbal

É “positivo e variado” o balanço que o primeiro-ministro fez do dinamismo e da crescente capacidade de inovação que as empresas e os polos académicos do distrito de Setúbal têm vindo a patentear nas últimas décadas, salientando, a este propósito, ser “muito interessante” o que considerou ser o “traço comum” entre a “capacidade empreendedora e a inovação” que hoje se pode encontrar um pouco por todos os vários municípios do distrito.

Na visita que ontem efetuou ao distrito de Setúbal, no âmbito da iniciativa governamental “Roteiro da Inovação”, em que esteve acompanhado pelos ministros da Economia, da Ciência e Tecnologia e Ensino Superior e pela ministra da presidência e da Modernização Administrativa, o périplo de António Costa começou na parte da manhã com uma visita à multinacional portuguesa, Instrosys, empresa que é já considerada de referência no desenvolvimento de sistemas robotizados, a que se seguiu uma deslocação a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, em Almada, no Monte da Caparica.

Já na parte da tarde, no Instituto Politécnico de Setúbal, o primeiro-ministro ficou a conhecer, entre muitos outros projetos inovadores, o BITalino, uma plataforma que foi concebida e desenvolvida por um investigador português do Instituto de Telecomunicações do Instituto Politécnico de Setúbal.

Segundo o investigador responsável pela plataforma, Hugo Silva, trata-se de um dispositivo de grande utilidade na área médica porque permite, com o recurso a “dispositivos biomédicos muito alinhados com o novo paradigma da Internet”, às pessoas que não conseguem utilizar o rato ou o teclado do seu computador, poderem usar este meio “usando os músculos ou os sinais do movimento para essa pessoa escrever mensagens ou para jogar”.

O dispositivo encontra-se disponível em 70 países e é já usado por mais de cinco mil utilizadores, estando instalado em universidades de renome, como no MIT, Stanford, mas também na indústria, designadamente na Intel, Facebook ou na Volkswagen.