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António Costa destaca contributo essencial dos professores para a escola do futuro

António Costa destaca contributo essencial dos professores para a escola do futuro

O primeiro-ministro esteve ontem na Escola Básica 2, 3/S de Arcos de Valdevez. onde prestou homenagem aos professores e ao seu trabalho, defendendo que a escola é o património de todos os que lá vivem, estudam e trabalham.

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António Costa destaca contributo essencial dos professores para a escola do futuro

O primeiro-ministro foi ontem na companhia do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, ao Minho, onde presidiu à cerimónia de inauguração das obras de remodelação da Escola Básica 2,3/S em Arcos de Valdevez, um estabelecimento de ensino com mais de 30 anos e que serve perto de 1.200 alunos, tendo António Costa defendido, na ocasião, que “uma escola é sempre muito mais do que apenas e só um edifício”.

Depois de referir com assinalável ênfase o trabalho digno que os professores têm desenvolvido “e que mais uma vez este ano letivo que está prestes a terminar continuam a desenvolver”, o chefe do Governo fez questão de acrescentar que “quem melhor ensina as crianças é também quem melhor sabe definir o que as crianças precisam e como devem aprender”, tendo depois extendido os parabéns a todos os professores e professoras que de norte a sul do país têm desenvolvido, como referiu, “um excelente trabalho”.

Reformas para a escola do futuro

António Costa destacou, depois, três reformas que designou como “centrais” para a escola do futuro, aprovadas durante a vigência do atual Governo, como a “descentralização da educação para os municípios, a autonomia das escolas e a flexibilização curricular”, reformas que o primeiro-ministro considerou serem a “chave” que assenta na “confiança total que temos de ter na comunidade educativa para ser capaz de fazer mais e melhor”.

Depois de defender que “não é possível investir na educação sem também investir em instalações”, António Costa deu o exemplo, a este propósito, do conjunto alargado de obras de requalificação que estão a ser feitas em todo o país em numerosos estabelecimentos de ensino, referindo-se nomeadamente às obras já terminadas nas escolas de Amarante e de Arcos de Valdevez. O líder do Executivo enalteceu o esforço que o país voltou a fazer na presente legislatura neste capítulo, depois de um “enorme desinvestimento” que aconteceu no anterior Governo de direita, não só motivado pela crise, como referiu, mas também pela forma como foi inicialmente desenhado o Programa Portugal 2020, que “reduziu em 84% as verbas disponíveis para a requalificação das escolas”.

Dar a volta a estes e a outros legados da anterior legislatura, também no capitulo do ensino e da requalificação dos imóveis escolares, só foi possível, segundo António Costa, graças às parcerias que o Governo estabeleceu com as autarquias num “esforço de reprogramação do Portugal 2020”, poupando “como a carochinha” para poder mobilizar verbas do Orçamento do Estado para investir nas escolas.

Segundo anunciou o primeiro-ministro, o plano de requalificação das escolas abrange até agora, e só nos últimos três anos e meio, 700 estabelecimentos de ensino, cujas obras “foram concluídas, estão a ser concluídas ou estão em curso”, assinalando que na passada terça-feira começaram as obras na escola António Arroio em Lisboa, que era a última onde faltava iniciar a intervenção.

Para se ter uma ideia do esforço financeiro que um programa com esta dimensão implica, António Costa deu o exemplo do investimento que foi necessário fazer na requalificação na Escola Básica 2,3/S de Arcos de Valdevez, para onde foram canalizados cerca de 4,1 milhões de euros, repartidos por um investimento municipal de 1,2 milhões de euros e 2,7 milhões de euros de financiamento comunitário.