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António Costa defende aposta na expansão do turismo

António Costa defende aposta na expansão do turismo

O primeiro-ministro defendeu ontem que o turismo é um sector que “importa expandir” de norte a sul e do litoral ao interior, para aproveitar os recursos que existem em todas as regiões do país. Um sector que, realçou António Costa, representa atualmente 15,3% das exportações e 8,2% do emprego.

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António Costa defende aposta na expansão do turismo

Segundo o chefe do Governo, “o turismo é um sector que importa expandir para aproveitar precisamente os recursos endógenos que existem em todas estas regiões do país. Temos todos grandes desafios pela frente para que o turismo seja uma atividade sustentável de norte a sul e do litoral ao interior”.

António Costa falava na Guarda, na inauguração da terceira edição da Feira Ibérica de Turismo (FIT), que decorre até domingo, numa organização da Câmara Municipal local.

No seu discurso, o primeiro-ministro considerou que “é essencial desconcentrar a procura turística, geográfica, e ao longo de todo o ano” e “crescer em valor na oferta, criando fatores de atratividade que levem os turistas a conhecer regiões que não são as tradicionais e a ficar mais tempo e a gastar mais”, acrescentando que “é nisto que estamos a trabalhar”.

Interior tem de beneficiar da procura turística

Ou seja, frisou, “criar as condições para promover a sustentabilidade desta atividade turística em todo o território nacional, para que crie de facto riqueza e emprego qualificado”.

Para atingir este objetivo, António Costa disse que o Governo tem como prioridades “uma forte aposta na valorização do património e na cultura como fatores distintivos”, assim como está “também a dinamizar um programa de investimento no património público para a sua requalificação para uso turístico”.

António Costa lembrou que o turismo representa neste momento, em Portugal, “15,3% das exportações nacionais e 8,2% do emprego”, ao mesmo tempo que “os últimos indicadores disponíveis por parte do Instituto Nacional de Estatística apontam para crescimentos de 14% no número de hóspedes e de 20% dos proveitos hoteleiros e de 10% nas receitas turísticas”.

O chefe do Governo considerou ainda fundamental que o interior possa “beneficiar desta onda positiva da procura turística que Portugal vive”.

“Só assim é possível criar mais riqueza, criar oportunidades para os jovens e assegurar, de facto, a coesão territorial, atenuando as assimetrias regionais”, defendeu, sublinhando que com esse objetivo o Governo criou a Unidade de Missão para a Valorização do Interior.