home

António Costa assume combate à desigualdade salarial

António Costa assume combate à desigualdade salarial

O Secretário-geral do PS, António Costa, assumiu como “grande objetivo” para os próximos anos a implementação de políticas de promoção da redução das diferenças salarias entre homens e mulheres, designadamente através de um diálogo reforçado em sede de concertação social.

Notícia publicada por:

António Costa assume combate à desigualdade salarial

Falando em Coimbra no debate subordinado ao tema “Diferenças salariais entre trabalhadores e trabalhadoras – Que boas práticas?”, promovido pelo PS, António Costa avançou com a ideia de, para além das licenças parentais, se instituir uma redução de horários para avós e avôs.

Depois de referir que a desigualdade entre homens e mulheres é maior quando olhamos para o ganho mensal e não para o salário-base, o líder socialista apontou como prioridade da ação política a redução das diferenças salariais.

Um objetivo que pretende alcançar através da lei, mas também no âmbito de “novos equilíbrios” na concertação social, com “iniciativas positivas”, como, por exemplo, estímulos ficais em sede de IRC às empresas que tenham boas práticas de gestão ao nível da promoção da igualdade de género.

Na sua intervenção, António Costa falou ainda nos casos BES e PT, onde nos cargos diretivos só existia uma mulher. “Eram todos homens competentíssimos e deu no que deu”, ironizou.

PS tirará ilações da postura de Passos

À entrada para o debate sobre desigualdade salarial entre géneros, o líder socialista afirmou que o primeiro-ministro “tem o dever” de responder ao conjunto de perguntas que o PS lhe colocou sobre as dívidas à Segurança Social, adiantando que depois “retiraremos as devidas ilações”.

Considerou “inaceitável” que Passos Coelho tenha vindo “adiando respostas, desgastando as instituições democráticas e usando e abusando da imunidade política que lhe ofereceu o senhor Presidente da República”.

Para o secretário-geral do PS, “o primeiro-ministro não percebeu ainda que quem exerce funções públicas está sujeito – tendo obviamente direito à sua privacidade – ao dever de explicação, ao dever de esclarecer os cidadãos sobre os atos que praticou”.

E isto, frisou, “sobretudo num momento de martírio fiscal sobre os portugueses e em que esta maioria, este Governo e este primeiro-ministro se têm mostrado absolutamente insensíveis aos dramas de tantos portugueses relativamente ao cumprimento das suas obrigações”.