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António Costa acusa Passos de ser profeta da desgraça

António Costa acusa Passos de ser profeta da desgraça

António Costa acusou o líder do PSD de permanentemente anunciar desgraças que não se concretizam, numa reação ao discurso de Passos Coelho na já estafada rentrée laranja no Pontal onde não apresentou uma única ideia para o país.

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“Tinha esperança que as férias tivessem dado ao doutor Passos Coelho alguma imaginação para não continuar a reservar-se ao papel, que é um papel que não é saudável para o país, que é o de estar sempre a anunciar a desgraça que vem aí na semana a seguir e que felizmente, graças ao grande esforço que tem sido feito em particular pelos nossos empresários e trabalhadores, não tem correspondido a essa realidade”, disse o líder do PS.

António Costa acusou ainda o líder do PSD de ter um discurso de “vira o disco e toca o mesmo” e de não valorizar os aspetos positivos como o facto de ter conseguido “resolver a bem o processo de sanções aberto pela União Europeia contra o Governo de Passos Coelho”.

Costa destacou os números de emprego que “dão conta da mais baixa taxa de desemprego em anos”, sublinhando que o país está a inverter um ciclo de desaceleração da economia e vai cumprir as metas orçamentais para este ano.

“Eu por mim ancoro-me naquilo que são os números da expectativa relativamente ao investimento que o Instituto Nacional de Estatística tem apresentado, no esforço que estamos a fazer para recuperar os dois anos de atraso que existiram na execução dos fundos comunitários”, disse, salientando, a propósito, “o reforço da confiança que, quer os consumidores, quer os empresários do setor industrial e da construção têm vindo a revelar no futuro do nosso país”.

Reconstruir o país

O primeiro-ministro disse ainda que é preciso apostar “no sentido de confiança no futuro”, considerando que “é isso que é essencial” para dar solidez à “inversão da trajetória económica depois de quatro anos de austeridade que fizeram o país recuar décadas em matéria de investimento, de emprego e criação de riqueza”.

“Agora é a altura de reconstruir do país. É isso que estamos a fazer”, acrescentou.