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Uma economia mais competitiva e um Estado mais justo e solidário

Uma economia mais competitiva e um Estado mais justo e solidário

A ideia de que Portugal precisa de uma mudança que rompa com a atual política de empobrecimento e aposte numa economia mais competitiva e no reforço da proteção social marcou a intervenção de António Costa no encerramento das Jornadas Parlamentares do PS, em Gaia.

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Uma economia mais competitiva e um Estado mais justo e solidário

Num discurso onde arrasou alguns dos aspetos mais negativos do “radicalismo e dogmatismo ideológicos” do atual Governo pela receita da austeridade expansiva, o secretário-geral do PS defendeu que Portugal deve negociar com a União Europeia um novo programa de impulso à convergência, por ocasião dos 30 anos da adesão do país à Comunidade Económica Europeia (CEE).

António Costa voltou a insistir na tecla que o caminho para Portugal deve assentar em políticas que promovam mais competitividade e inovação, mais emprego qualificado e mais coesão social e territorial.

Depois de lembrar que o Governo “fracassou nos seus objetivos de criar um novo modelo económico” no país e “falhou” metas que apontara como prioritárias no plano financeiro, designadamente o controlo da dívida, o secretário-geral do PS traçou também um quadro negro sobre a atual situação social.

“O esforço que o país fez na redução da pobreza, em particular com o complemento solidário para idosos, tinha permitido a Portugal fazer um percurso significativo de redução da pobreza – um objetivo de qualquer sociedade decente. Nestes quatro anos, porém, não só não avançámos neste objetivo de erradicação da pobreza, não só não consolidámos o que tínhamos conseguido, e até andámos dez anos para trás”, disse.

Por outro lado, António Costa reiterou as suas críticas à forma como o Governo está a utilizar os fundos comunitários, numa altura em que o país necessita de investimento, e defendeu que a utilização plena do programa “Garantia Jovem” permitiria recapitalizar as empresas, combater o desemprego juvenil, sobretudo o mais qualificado, e introduzir inovação para aumento da competitividade da nossa economia.

Mais investimento e mais inclusão

Nestas Jornadas Parlamentares, que decorreram em Gaia sob o lema “Crescer com as pessoas: mais investimento e mais inclusão”, o PS saiu reforçado como o maior referencial de confiança dos portugueses na alternativa política aos partidos da atual maioria de direita governamental.

Destas Jornadas saiu a ideia de que o Governo com a sua receita de “austeridade expansiva” não tornou o país mais competitivo, não fez crescer a economia, não reduziu a dívida pública e não diminuiu o desemprego.

O Governo empobreceu o país, desmantelou o Estado Social e confundiu reforma do Estado com encerramento e esvaziamento dos serviços públicos de proximidade.

Por isso, concluíram os deputados socialistas, Portugal precisa de um novo horizonte de esperança assente em políticas que invertam a atual dinâmica de empobrecimento e que reforce a proteção social, no quadro de uma economia mais competitiva e de um Estado mais justo e solidário.

Veja aqui as conclusões das jornadas parlamentares.