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Ambiente de grande empatia abre novas portas ao entendimento nos países do espaço lusófono

Ambiente de grande empatia abre novas portas ao entendimento nos países do espaço lusófono

O clima que se viveu durante os dois dias da XII Cimeira da CPLP, que decorreu em Santa Maria, na ilha do Sal, em Cabo verde, foi de uma “enorme empatia”, muito “construtivo e ativo” entre todos, considerou o primeiro-ministro no final do encontro que reuniu em Cabo Verde os chefes de Estado e de Governo dos países de língua portuguesa.

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Ambiente de grande empatia abre novas portas ao entendimento nos países do espaço lusófono

Falando aos jornalistas no final da XII Cimeira da CPLP, o primeiro-ministro, António Costa, depois de elogiar os responsáveis pela “excelente” organização deste encontro, manifestou grande satisfação pelo facto de os trabalhos se terem desenrolado durante os dois dias da conferência num ambiente de “grande fraternidade, cumplicidade, amizade e solidariedade”, considerando como “muito positivo” que todos os países se tivessem representado “ao mais alto nível” pelos seus chefes de Estado, apenas com a ausência notada do representante de Timor-Leste.

Perante este bom ambiente que se estabeleceu nesta XII Cimeira entre todos os líderes dos países da CPLP, o primeiro-ministro sustentou que estão hoje criadas, mais do que antes, as condições para “reforçar o pilar das pessoas” e da sua “mobilidade no espaço da comunidade”, mas também sobre os problemas que envolvem os mais novos, a igualdade de género, o empobrecimento das mulheres e a acreditação de cursos superiores, reafirmando o que vem defendendo há mais de dois anos que, tão ou mais importante do que concentrar os esforços e a cooperação nas questões políticas e económicas, é na “vidas das pessoas” que é também “absolutamente essencial” centralizar atenções e esforços.

A outro nível, defendeu ainda o primeiro-ministro, que nesta conversa com os jornalistas no átrio do hotel onde decorreu a Cimeira tinha a seu lado o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e o embaixador português Ribeiro Telles, que foi eleito para o cargo de secretário executivo da CPLP, a partir de 1 de janeiro de 2019, estão também criadas as condições para que os países que integram a CPLP possam, num futuro breve, “avançar e ter a ambição”, graças ao clima “muito construtivo e ativo” que predominou nesta Cimeira, de explorar novas áreas de intervenção, designadamente no “domínio dos oceanos ou da língua portuguesa”.

Já na parte final da conversa que manteve com os jornalistas, o primeiro-ministro congratulou-se com o facto de se terem “estabelecido parcerias fundamentais” com o Banco Africano para o Desenvolvimento e com a União Europeia em domínios tão importantes e decisivos para o progresso e o desenvolvimento dos países do espaço lusófono, como são os da cultura.