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Alunos vão voltar a um “espaço seguro” no início do ano letivo

Alunos vão voltar a um “espaço seguro” no início do ano letivo

O deputado do Partido Socialista Tiago Estêvão Martins defendeu ontem, no Parlamento, a importância de as crianças e os jovens regressarem à escola, que é um “espaço seguro” graças às medidas tomadas pelo Governo e pela Direção-Geral da Saúde (DGS), e alertou que não se pode “hipotecar” a formação e o bem-estar dos alunos.

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Alunos vão voltar a um “espaço seguro” no início do ano letivo

Tiago Estêvão Martins considerou, no debate pedido pelo PSD sobre o bom funcionamento das escolas no próximo ano letivo, durante a reunião da comissão permanente, que o regresso às aulas é um “risco controlado e necessário”, já que “estão a ser tomadas todas as medidas, pelo Governo, pelas escolas e pela DGS para que a escola seja um espaço seguro”.

“Não podemos hipotecar nem a formação dos nossos alunos, nem o seu bem-estar psicológico, nem permitir que se agrave o fosso das desigualdades”, garantiu o socialista, que recordou que esta “consciência coletiva” levou a que fossem preparados três planos para cenários diferentes: o plano A, o ensino presencial; o plano B, o ensino misto; o plano C, o ensino à distância”.

Relativamente ao plano A, que se inicia na próxima semana, “só existe porque desde julho que têm vindo a ser enviadas orientações para as escolas, que têm vindo a ser detalhadas ao pormenor nos mais diversos documentos”, explicou.

O parlamentar do PS vincou que “todas as escolas estão preparadas e informadas sobre como proceder para preparar o seu ano letivo e evitar infeções em ambiente escolar, mas também com informação detalhada sobre como agir e que passos dar em caso de infeção”.

Tiago Estêvão Martins admitiu depois que “a complexidade deste ano letivo exigiu alterações” e, por isso, por exemplo, “foi alargado o calendário escolar”, reforçou-se o orçamento, foram contratados mais dois mil professores, que foram contratados mais cedo este ano do que em qualquer outro ano letivo, e “haverá 3.300 docentes com horário completo para trabalharem em apoio aos alunos”.

“Sem utopias nem dramatismos”, o Governo tem minimizado a incerteza e tem tido “humildade para ir adaptando as medidas face aos diferentes cenários”, asseverou o socialista.