home

Ajudas aos agricultores ultrapassaram 450 milhões de euros em outubro

Ajudas aos agricultores ultrapassaram 450 milhões de euros em outubro

“Foram pagos 453 milhões de euros, dos quais cerca de 420 milhões de euros no adiantamento das ajudas” aos agricultores, disse ontem a ministra da agricultura, Maria do Céu Antunes.

Notícia publicada por:

Ajudas aos agricultores ultrapassaram 450 milhões de euros em outubro

O Governo está a fazer um “esforço muito grande” para apoiar os agricultores neste período de pandemia, sendo que “durante o mês de outubro foram pagos, por adiantamento, mais de 400 milhões de euros (M€), nomeadamente em medidas agroambientais”, afirmou ontem a ministra da agricultura.

Maria do Céu Antunes disse ainda que, “além deste adiantamento” das ajudas incluídas no denominado pedido único (Ajudas Diretas, Apoio às Zonas Desfavorecidas e Medidas Agroambientais), foram adiantados aos agricultores “pela primeira vez em 10 anos, a 31 de agosto, mais 111 milhões de euros em medidas agroambientais”.

As declarações da ministra foram proferidas na visita que realizou esta terça-feira à Herdade da Figueirinha, no concelho de Beja, como forma simbólica de assinalar o arranque da campanha da apanha da azeitona.

A ministra referiu que o setor da agricultura sabe que “estamos empenhadíssimos em que tudo corra bem”, sublinhando “a capacidade que os agricultores têm demonstrado, ao longo desta pandemia” e a vontade de “continuarem a trabalhar”, reconheceu a governante.

O gabinete de Maria do Céu Antunes, numa nota divulgada esta terça-feira, garantiu que será efetuado o pagamento, por antecipação, “no decorrer da próxima semana”, da 2.ª tranche da medida M7.2 – Produção Integrada, que “corresponde a 35% do valor da medida”, que não tinha sido paga “por razões de tesouraria” até 30 de outubro.

Exportação de azeite com “máximo histórico de 600 ME”

Portugal deve atingir este ano “o máximo histórico de 600 milhões de euros” na exportação de azeite, o que, segundo a ministra da Agricultura, revela a “grande vitalidade” e “dinâmica” do setor de produção de azeite nacional.

Em termos de balança comercial, o setor do olival e do azeite representa “um valor fundamental para podemos diminuir o nosso défice comercial” e que revela “grande vitalidade” e “uma grande dinâmica, seja numa produção mais competitiva”, quer a nível “dos olivais intensivos”, quer “também, numa produção mais tradicional”, destacou a governante.

Trata-se de um setor que, de acordo com Maria do Céu Antunes, “é capaz de fixar pessoas nos territórios” nas regiões de produção e de promover outros setores, “como é o caso do turismo e da gastronomia”.

A ministra salientou o trabalho integrado que está a ser realizado com diferentes agentes, por forma desenvolver e demonstrar as potencialidades do setor.

“Encontramo-nos a trabalhar com o setor [do olival e do azeite], as universidades, os politécnicos, para garantir com toda a transparência a informação necessária para mostrar a vitalidade deste setor e aquele que é o seu contributo nestas três dimensões, para a valorização social, para o estímulo económico, mas também para a preservação dos valores ambientais”, disse Maria do Céu Antunes.