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460 milhões a concurso para capitalização e investimento empresarial

460 milhões a concurso para capitalização e investimento empresarial

Até ao dia 13 de maio serão lançados os avisos para as linhas de financiamento de capital de risco e “Business Angels” destinadas a empresas e investidores, segundo anunciou o ministro da Economia.

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460 milhões a concurso para capitalização e investimento empresarial

Durante a quarta edição da Bolsa de Empreendedorismo, promovida pela Comissão Europeia em Portugal, Manuel Caldeira Cabral adiantou que, no total, o financiamento em causa poderá ascender a 460 milhões de euros e será “público, entre comparticipação nacional e comunitária, e privado”.

O ministro da Economia informou ainda que estas linhas de financiamento vão ajudar “empresas que tanto estão a fazer para mudar o tecido empresarial” português e “financiar com novas regras abertas a investidores estrangeiros que salientam mais a importância das empresas que chegaram ao mercado”.

Refira-se que as linhas de capital de risco que entrarão a concurso atingem os 400 milhões de euros e as linhas de “Business Angels”, investidores que apoiam negócios mediante contrapartidas como a entrada no capital das empresas, podem chegar aos 60 milhões de euros.

Estas medidas fazem parte do Eixo da Capitalização de Empresas, um dos pilares estratégicos do Programa Nacional de Reformas apresentado a 29 de março passado.

Novo ciclo de crescimento

Por outro lado, Manuel Caldeira Cabral afirmou que a tutela quer “convidar todos os investidores internacionais e nacionais para que possam concorrer e possam transformar estes 460 milhões de euros em milhares de novos projetos válidos de empreendedorismo e que vão lançar Portugal num maior ciclo de crescimento do que o que tivemos nos últimos anos”.

Segundo o titular da pasta da Economia, o objetivo passa também por promover as melhores condições para que nasçam mais projetos e mais empresas e que estes se “tornem grandes projetos em Portugal e no mundo”.

“Estamos a fazer um apelo a que mais investidores concorram a estes fundos e o que o Estado vai estar a fazer é a alavancar o esforço e a iniciativa desses investidores. Depois serão eles a procurar as ‘startups’, os apoios e os projetos, disse, concluindo que o Governo do PS propõe-se que “não só se juntem os «Business Angels» e investidores portugueses, mas também investidores de toda a Europa e Estados Unidos”.