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44ª Loja do Cidadão aberta na Batalha

44ª Loja do Cidadão aberta na Batalha

Entre custos com rendas, funcionários, comunicações, segurança, limpezas ou eletricidade, o Estado vai poupar 1,24 milhões de euros no orçamento com a abertura de 18 novas Lojas do Cidadão este ano. A informação foi avançada pela ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, durante inauguração da 44ª Loja, na Batalha.

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Quase 20 anos depois do lançamento da primeira Loja do Cidadão, Maria Manuel Leitão Marques garante que muito mudou.

“Esta é uma forma diferente de funcionamento”, porque depois de terem nascido para resolver o problema das filas de espera nas grandes cidades, atualmente as Lojas do Cidadão “funcionam com muito mais colaboração das autarquias”, disse a governante, acrescentando que, “a nível de funcionários também há uma nova cultura”.

“Aqui, um funcionário do município presta serviços para a administração central”, explicou, para de seguida clarificar que não se trata de “uma cultura de silos”, porque “”o Estado é só um”, mas trata-se de uma reforma na sua verdadeira acessão: “A Câmara da Batalha e os serviços da administração central colaborando para prestar um serviço melhor ao cidadão, poupando”.

Com mais de 10 milhões de atendimentos por ano, “as Lojas do Cidadão são um projeto de sucesso”, que “irá crescer ainda mais com as 18 lojas em projeto para este ano”, frisou Maria Manuel Leitão Marques.

Refira-se que a inauguração da Loja do Cidadão na Batalha custou 650 mil euros, sendo o objetivo “quase duplicar” o número de lojas que existem no país, ao mesmo tempo que se dinamiza a reabilitação urbana.

“Já instalámos lojas em quartéis de bombeiros abandonados, postos da Guarda Fiscal, partes de tribunal que não eram usadas, viabilizámos mercados. Este é também um projeto de reabilitação urbana”, lembrou Maria Manuel Leitão Marques, para quem, em colaboração com o poder local, será possível fazer das Lojas do Cidadão o “primeiro rosto do Estado na relação com o cidadão”.

“O desafio que o Governo hoje enfrenta é o de fazer mais com o menos”, reafirmou a governante, frisando que ao Executivo socialista cabe “a tarefa de encarar uma crise como uma oportunidade” e de “fazer da necessidade o motor do engenho”.

Assim, concluiu Maria Manuel Leitão Marques, a inauguração da Loja do Cidadão da Batalha, “é a continuação, no terreno, da reforma do Estado que iniciámos há 18 anos, uma mudança de cultura na Administração Pública que está testada, experimentada e comprovada em muitas cidades e vilas do país”