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150 milhões centralizados para projetos de inovação social

150 milhões centralizados para projetos de inovação social

O Governo vai centralizar 150 milhões de euros, provenientes dos fundos comunitários, para projetos de inovação social, devendo ser esta área uma preocupação, segundo a ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, não apenas do Governo e das empresas, mas de todos os portugueses.

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A medida, agora anunciada por Maria Manuel Leitão Marques, destina-se a financiar iniciativas não só de entidades particulares que trabalharem na área do apoio social como, por exemplo, as misericórdias e as IPSS, mas igualmente da sociedade civil, e cujo foco aponte, em qualquer dos casos, para a resolução de problemas sociais.

A governante sublinha, contudo, que esta iniciativa não se destina a substituir ou a “privatizar a função social do Estado”, mas antes a procurar novos caminhos e novas soluções para os problemas de caráter social com que o país se confronta.

Defendendo que é preciso encontrar novas soluções para os problemas sociais, Maria Manuel Leitão Marques lembra que também no sector público as políticas “têm de ser inovadoras”, assim como se tem de encontrar “outras respostas” no sector social e outros modelos de financiamento que não se destinem a “desresponsabilizar o Estado” das suas funções, nem a “substituir os modelos tradicionais”, incluindo os modelos de cooperação com as misericórdias ou com as instituições particulares de solidariedade social, mas a acrescentar, como defendeu, “novos instrumentos de financiamento do sector social”.

Candidaturas abrem a 15 de julho

As primeiras candidaturas no valor de 15 milhões de euros do total dos 150 milhões deste projeto abrem já no próximo dia 15 de julho, com a assinatura de um protocolo com a Fundação Gulbenkian, local onde nesse mesmo dia o Governo vai reunir com centenas de instituições, nacionais e internacionais, investidores institucionais, líderes políticos e representantes dos principais fundos de investimento social, para analisar o modelo de financiamento a adotar e assim poder responder a alguns dos principais desafios que hoje se colocam também na sociedade portuguesa, como a crise dos refugiados, as alterações climáticas ou o acesso à educação.