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Reforço do investimento na fábrica renault cria emprego e fortalece crescimento

Reforço do investimento na fábrica renault cria emprego e fortalece crescimento

O primeiro-ministro foi ontem, ao final da tarde, à fábrica da Renault, em Cacia, no distrito de Aveiro, presidir à cerimónia de assinatura do contrato de investimento entre a AICEP e a multinacional francesa.

In Acção Socialista Digital
Por Rui Solnao

O primeiro-ministro, António Costa esteve ontem na fábrica da Renault em Cacia onde presidiu à cerimónia que oficializou os contratos de incentivos financeiros concedidos pelo Governo que vão permitir que a multinacional francesa faça um reforço de investimento naquela unidade do distrito de Aveiro, de cerca de 150 milhões de euros, criando mais emprego e permitindo manter a trajetória de crescimento económico da empresa.

Para António Costa, trata-se de um investimento “da maior importância”, que vai contribuir, como referiu, para o “desenvolvimento desta unidade fabril e para a sua viabilidade ao longo dos próximos anos”, garantindo que para o Governo que lidera este é um projeto que, “pelo seu impacto macroeconómico”, reúne as “condições necessárias à concessão de incentivos financeiros previstos para os grandes projetos de investimento”, reafirmando o que há muito vem defendendo de que para que a economia portuguesa continue a apresentar bons resultados, designadamente ao nível do emprego, é fundamental que “o investimento nas empresas continue a existir”.

Governo e Renault concretizaram assim o compromisso que tinham assumido no passado dia 9 de maio e que foi oficializado num despacho publicado em Diário da República, em que esta unidade fabril de Cacia se compromete a realizar um projeto de investimento ao abrigo do Sistema de Incentivos à Inovação Empresarial e Empreendedorismo previsto no regulamento do Domínio da Competitividade e Internacionalização, visando o fabrico de uma nova caixa de velocidade, destinada a veículos ecoeficientes, bem como de um conjunto de novos componentes para caixas de velocidade que integram soluções para a redução das emissões de dióxido de carbono, e, ainda, a contratação de pelo menos 150 novos postos de trabalho qualificados.

Para além destes projetos e da criação de novos postos de trabalho, diretos e indiretos, a multinacional francesa e o Governo estabeleceram ainda na altura, tal como ficou instituído no despacho de 9 de maio, assinado pelo ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, e pelo secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, entre outras prioridades, a possibilidade de se poderem vir a criar cerca de mais 1200 novos postos de trabalho indiretos, prevendo a empresa atingir com estes incentivos, em 2026, um volume de vendas na ordem dos 3,428 mil milhões de euros, incluindo a prestação de serviços, sendo que o valor acrescentado bruto estimado será de 591,6 milhões de euros, números que compreendem já os valores acumulados desde janeiro de 2015.